"Os Liberais em mais um capitulo da séria série: Onde tudo é permitido"
Uma obra fictícia, dirigira por Soraya, a queimada
Estrelando:
Janiréia- a Frenética da Fotografia
Samu- o Frenético da valorização do camarão frito, peixinho e do nº1
Maricleide- A Travesti
Gledioson- O Frenético da alfaia
Lelezinha- A frenética do Ganzá
Participação especial:
Maluco Jou (Nascido em Caracas e tbm conhecido por Ronilson, ou só Roni)
Edinho (o frenético da luz)
Renato (o come quieto)
Maria Laura ( A manipuladora)
Realização: Maracatú Palmeira Imperial e Quilombo do Campinho (onde seu banheiro sempre é fedidinho)
Apoio: Bloco de Pedra, Quiloa e Baque do Vale
O bem e o mal, amor e o ódio, a guerra e a paz, a mentira e a verdade, o escuro e a claridade... Dualidade
quarta-feira, 24 de março de 2010
segunda-feira, 22 de março de 2010
Drummondiando
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José ?
e agora, você ?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama protesta,
e agora, José ?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José ?
E agora, José ?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio - e agora ?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora ?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José ?
E agora, José ?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio - e agora ?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora ?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…
Mas você não morre,
você é duro, José !
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José !
José, pra onde ?
você é duro, José !
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José !
José, pra onde ?
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