sexta-feira, 24 de abril de 2009

ERRAMOS!

ACHEI MESMO QUE MEU BEIJA- FLOR ESTAVA FREQUENTANDO UM JARDIM DE ROSINHAS...

QUE BOBA EU FUI!

ELE ESTAVA SOBREVOANDO AZALÉIAS, HORTÊNCIAS E AMORES-PERFEITOS...


QUE BEIJE O BEIJA-FLOR...
QUE VOE ESSE COLIBRI MALANDRO...
QUE VÁ DE FLOR EM FLOR, FAZENDO CÓCEGAS E TIRANDO SORRISOS...

QUE SEJA LIVRE O BEIJA-FLOR,
QUE VOE, POUSE, BEIJE
POIS ELE LEVA CONSIGO A CHAVE DO MEU JARDIM TROPICAL!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Vou acender velas para São Jorge... à Ele eu quero agradecer...

Se meu Pai é Ogum, vencedor de demanda
Quando vem de Aruanda é pra salda filhos de Umbanda...
Ogum, Ogum Yara
Salve os campos de batalha
Salve a Sereia do Mar
Ogum Yara!




À Ele quero agradecer
As guerras que lutei
As batalhas que perdi
As feridas que abri
As mortes que contei
As manhãs em que abri os olhos
As noites que dormi em paz
As rosas que colhi
Os espinhos nos quais me feri
As lagrimas que derramei
A força para continuar caminhando...SEMPRE

Minha cabeça mantém-se onde eu a coloquei: EMBAIXO DE SUA ESPADA!
Força que me carrega
Norte que me orienta
Braço que conduz
Presença que me acalma



ENGOROSSI DE SÃO JORGE

NESSA CASA DE GUERREIRO
OGUM
VIM DE LONGE PRA REZAR
OGUM
ROGO A DEUS PELOS DOENTES
OGUM
NA FÉ DE OBATALÁ
OGUM
TODOS SALVE A CASA SANTA
OGUM
OS PRESENTES E OS AUSENTES
OGUM
SALVE NOSSA ESPERANÇA
OGUM
SALVE VELHOS E CRIANÇAS
PRETO VELHO ENSINOU
OGUM
NA CASTILHA DE ARUANDA
OGUM
E OGUM NÃO ESQUECEU
OGUM
COMO VENCER A DEMANDA
OGUM
A TRISTEZA FOI EMBORA
OGUM
NA ESPADA DE UM GUERREIRO
OGUM
A LUZ DO ROMPER DA AURORA
OGUM
VAI BRILHAR NESTE TERREIRO
OGUM



Ogunhê meu Pai! Patakôri Ogum!
INCONSTANTE E DOÍDA!


E EU VOU TER QUE CONTINUAR ME ENGOLINDO!!

MAS VOU TENTAR ME MASTIGAR MENOS...

CANIBAL DE MIM MESMA, ANTES QUE A TERRA ME COMA!


INDECISA E AFLITA!


MÉRD MÉRD MÉRD!!!!!

BEM BEM BEM BEM BEM PUTA



PUTA QUE ME PARIU!

VAI TOMAR NO MEIO DO MEU CÚ!



AIAI... PRONTO PASSOU

O QUE ERA MESMO QUE EU IA ESCREVER?????????

AH! LEALDADE PASSE ISSO A DIANTE! PRA QUE MENTIR QUANDO SE TEM A LIBERDADE DE DIZER A VERDADE?!




quarta-feira, 22 de abril de 2009

Vivendo uma canção de sua forma plena...


Morrendo de amor pela vida.... vivendo o medo da morte
Falando da força do acaso, ainda crendo que tudo pode ser azar ou sorte

O meu grande labirinto está numa estrada em linha reta
Faço convites pra festa, mas estou preocupada em atingir minha meta...
Minha meta é a seta no alvo, mas com certeza o alvo não me espera...

Eu olho pro infinito de óculos escuros.
Eu digo: "Te amo!", mas quando me dizem, só acredito quando juram.

Eu lanço minha alma no espaço, mas a força gravitacional me faz pisar os pés na terra.
Muitas vezes tento experimentar o futuro... mas muitas outras apenas lamento não ser o que era.

E o que era?

Eu grito por liberdade, mas muitas vezes me calo e deixo a porta se fechar.
Eu quero saber a verdade, mas me preocupo em não me machucar.
Eu corro todos os riscos, mas consigo perder a vontade.
Eu me ofereço inteiro e costumo me satisfazer com metade.
É a meta de uma seta no alvo,
Mas o alvo, na certa não me espera!

Analise (totalmente pessoal e livre) de A seta e o alvo- Paulo Moska

terça-feira, 21 de abril de 2009

For Me... For You... For All!!!! Parte 2- Em algum forró num canto ela...

Assim, aos 14 anos tive meu primeiro contato com uma nova onda que surgia entre a moçadinha da minha idade, O FORRÓ UNIVERSITÁRIO.

Forró universitário segundo a wikipédia:" Forró universitário é um gênero musical surgido no estado brasileiro do Espírito Santo, na cidade de Itaúnas, sendo mais dançado no estado do Ceará.
O forró universitário é mais rápido que o xote e tem dois passos bases que são muito parecidos com passos de valsa.É dançado a dois com os corpos bem colados. Trata-se de uma reorganização do universo simbólico do forró mediante a intensificação da participação de grupos sociais das camadas médias.
A razão de ser mais difundido é a facilidade do aprendizado e a flexibilidade da dança possibilitando a adaptação de passos de ritmos. O sucesso deste estilo musical foi promovido também por uma assimilação e indiferenciação entre os jovens da banda e os jovens das camadas médias. Esse auge do estilo se deu em 2001 com o advento do grupo falamansa."


Rolava na sala de aula um CD de uma banda chamada "Falamansa"... fui ouvir e até que gostei. Uma roupagem nova do ritmo que eu havia me acostumado a ouvir em casa.
Fui convidada, então, para ir ao extinto (porém muito saudosista) Remelexo da Lapa, que na época ficava na Rua Tito...
Era o início de bandas como Praiera, Bicho de pé, Circuladô de Fulô, Falamansa, Peixelétrico, Caiana, Raiz do Sana, Forróçacana, Rastapé...

Me apaixonei! Nunca me ensinaram a dançar forró, foi como uma daquelas coisas que parece que você já nasceu sabendo fazer... coisas pras quais agente nasce pronto...

O que era um prazer se tornou vício e todos os domingos, por cerca de dois anos initerruptos eu compareci aos domingos no Remelexo de Pinheiros (casa que ainda existe), só para ver o Trio Virgulino tocar...

Minha geração ouvia e vivia aquele estilo de música, fosse nas roupas (new hippie), fosse nos disc mans, fosse nas baladas ou nos encontros da tribo... Era uma nova tribo cheia de peace'n love, que queria mais era dançar, ouvir boa música e beijar na boca!

E como sugeria O trio nordestino em uma de suas mais deliciosas canções: "Síria com Carimbo, Maracatu com forró até o dia clarear" o negócio era misturar...
Além da mistura com o maracatu, sugiu uma mistura doida entre o forró e o reggae, fruto das mentes loucas de uns caras que tinham uma banda chama Peixelétrico.
A mistura deu certo, criou-se o Foreggae. Com passos mais lentos, giros inversos e passos mais soltos, roubou pra sí mais alguns passos do Samba- Rock e tirou dele o contra tempo...
Surgiu ai também, um xote mais arroxado, bom pra quem gostava de xavecar as meninas ou pra quem gostava mesmo de um "Esmeril Pesado"...

Luais na praia, rodas no colégio, as baladas e as pessoas que compunham o movimento... tudo tinha uma cor diferente...

Em 2005, já com 19 anos e depois do fim da febre, foi a vez de conhecer o que é que os cariocas tinham!
Convidada por namorado, fui ao Rio pra dançar forró! Vou dizer a verdade... adorei! Além de ter namorado um produtor de forró, tive a oportunidade de ir a dois lugares chaves: Feira de São Cristovão e o forró do Malagueta.... ai, é impossível não citar Zeca Baleiro "Vem arder comigo, meu amor, no Malagueta, a pimenta é boa, meu amor, não faz careta. Vem arder comigo, vamos dançar sem perigo, bater canela, umbigo, cabeça e coração".

De lá pra cá muita coisa aconteceu... Casas simbolo como KVA, Danado de Bom e Projeto Equilibrio, estão vivas apenas na lembrança de pessoas, que como eu, viveram a moda, curtiram a onda, dançaram pra cacete ou simplesmente estiveram envolvidas neste movivento, que não morreu mas se renova.

Pra quem ainda gosta de dançar, ainda existem redutos na ciddade de São Paulo como o Remelexo de Pinheiros e o Canto da Ema ( que pra mim é a melhor das opções).
De quarta a domingo, o Canto da Ema é uma excelente opção para quem gosta mesmo é de dançar, até as 1:30 quem manda é o DJ e depois as melhores bandas... Tem do novo e tem do velho... de Trio Virgulino a Trio dona Flor... O negócio é smerilhar... dançar, dançar dançar até as pernas doerem...



Eu fui chegando e fiquei meio assustado
Era só muié bonita, era fulô pra todo lado
Dancei a noite inteira com as muié que vão na feira E de segunda a segunda tão em todos os forrós
Forró que só encontrei no Malagueta
Vi par de teta com teta, dez muié pra um homi só Fora eu era só par de muié com muié
Sem tempo de ficar parado
Nesse forró é fulô pra todo lado
E o baile não acabava e as muié tavam suada
Mas suor de pele fina deixa o perfume no ar
Muié com muié não tem nenhum problema
Se for reparar direito é até bonito de se ver
Dançando juntinho parece até casal
Num forró "tete- a- tete" não tem nada de anormal

(Suor de Pele Fina- Duani Martins e Cachaça)

For me... For you... For All.... FORRÓ! parte 1- No vôo da asa branca

Estes dias estava fazendo uma retrospectiva nas minha lembranças de infância, para tentar entender de onde veio esse meu gosto pelo forró... claro que as influências gritam, mas naquela época não existia o que agente conhece aqui no Sudeste como "Forró de pé de serra", a coisa era um pouco diferente.
Acompanhando esse raciocínio, fui direto na fonte procurar o que eu ouvia quando era criança: Meus pais...
Na verdade, fui caçar num pequeno acervos de vinil que tem lá em casa... encontrei várias coisas (não só forró é claro!), mas encontrei peças raras:
Agepê (meu pai adoooorava esse cara), Alcione, Hyldon, Milionário e José Rico, Roberta Miranda, João Mineiro e Marciano, Reginaldo Rossi, Altemar Dutra, Amado Batista e outras coisas que compunham o Pop Brega dos anos 80 e começo dos anos 90...

E o forró pra onde foi?
Essa era uma dúvida que insistia e persistia...
Fui arrumar uns cd's, quando eu ACHEI a resposta para todas as minhas dúvidas...

Entre modelitos bregas, guitarras, teclados e afinações que não eram assim uma BRASTEMP, estavam as canções que eu amava (sim amava e arrisco a dizer que ainda amo), numa roupagem um pouco diferente, uma vez que eram ao vivo, elas me tocaram como as paixões antigas costumam fazer com agente.
Pois bem, me chamem de brega, de profanadora da boa música, critiquem meu gosto, me façam arder no mármore do inferno, me mandem ao purgatório das pessoas cultas....
Mas sou ré confessa e assumo: Gosto de Mastruz com Leite!
Mas não esse Mastruz com Leite que agora fala de cocotinhas, bundinhas de fora, sacanagens que nem se dão mais ao trabalho de colocar em duplo sentido (como recomendaria o mestre Genival Lacerda).
Gosto mesmo é de um Mastruz com Leite que não existe mais... Um que eu conheci quando era criança... um que eu ouvia com meus primos no final de tarde... lá no sítio da minha avó, na cidade de Ubajara no Ceará...
Quando eu fiz 8 anos, fui pra lá pela segunda vez, e tive a oportunidade (única) de tirar o juizo da minha avó, de ir com meus primos pra roça, de chupar cana, comer caju no pé, ter dor de barriga no engenho de rapa- dura e comer muita farinha quente no engenho de farinha.
Uma das cenas mais marcantes da minha vida, eu vi naquele engenho: TODAS as mulheres da vila reunidas em prol da farinha. Enquanto descascavam quilos e quilos de mandioca, cantavam cantigas antigas... lindo
No final da tarde, quando meus primos voltavam da roça, agente sentava na varanda e ficava ouvindo música até o jantar ficar pronto.... adivinha qual era a banda????? Mastruz com leite! rss

As canções falavam de amor, de costumes do nordeste, da saudade da terra deixada e do desejo de voltar, vontade essa que todo retirante tem dentro de si... As letras eram um balsamo pra quem estava longe do seu sertão, de sua vaquejada, de sua cachaça.

Foram essas letras que, já naquela época, me calaram fundo e me deu a consciência de ser parte da história de um cara como esses que:
Começou a trabalhar na roça muito cedo;
Deixou sua terra em busca de uma vida melhor;
Casou;
Teve seus filhos;
Conseguiu prosperar;
E o melhor de tudo: Conseguiu voltar para a terra natal e dizer que tinha vencido!


Peguei o vôo da asa branca
E tive quer partir
Coração em pedaços
Fingindo pra não desistir
A vontade e coragem
E tudo na contramão
Deus sabe como deixei
O meu pequeno sertão

A saudade me invade
Me fazendo lembrar
Da minha liberdade
De todos que eu deixei por lá
Das vaquejadas e forró
Eu via o sol clarear
Meu cantinho, minha casa
Minha rede a balançar

Mas, eu vou voltar, sei que vou voltar
Que eu encontre sorrindo BIS
Quem ficou a chorar

Eu me sinto um pássaro sem poder voar
Ainda escuto ao longe o canto do sabiá
Tudo é fantasia, ou pura ilusão
Não há nada que faça
Eu esquecer meu sertão.

(No võo da asa branca-Catia Cilene)



Vale descatacar esse álbum, que pra mim foi um verdadeiro achado... O nome é Mastruz com leite- Ao vivo 1 (criativo né)..rss
Aos que se permitem um despimento de PRÉ conceitos... vale....
Eu, como não poderia ser diferente, tenho no meu PC, no meu Note e no meu Ipod (vixi como sou "muderna")....

E foi assim foi que eu comecei a gostar de forró...

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Inquieta

Eu ando pelo mundo
Prestando atenção em cores
Que eu não sei o nome
Cores de Almodóvar
Cores de Frida Kahlo
Cores!

Passeio pelo escuro
Eu presto muita atenção
No que meu irmão ouve
E como uma segunda pele
Um calo, uma casca
Uma cápsula protetora
Ai, Eu quero chegar antes
Prá sinalizar
O estar de cada coisa
Filtrar seus graus...

Eu ando pelo mundo
Divertindo gente
Chorando ao telefone
E vendo doer a fome
Nos meninos que têm fome...

Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
Quem é ela? Quem é ela?
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle...

Eu ando pelo mundo
E os automóveis correm
Para quê?
As crianças correm
Para onde?
Transito entre dois lados
De um lado
Eu gosto de opostos
Exponho o meu modo
Me mostro
Eu canto para quem?

Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
Quem é ela? Quem é ela?
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle...

Eu ando pelo mundo
E meus amigos, cadê?
Minha alegria, meu cansaço
Meu amor cadê você?
Eu acordei
Não tem ninguém ao lado...

(Esquadros- Belchior)

Atrasada... mas ainda em tempo

Como todo dia é dia de dar beijo, eu desejo a todos...

Felizes dias do beijo!O Beijo

É o ato de tocar os seus lábios nos lábios de outra pessoa. Antigamente o beijo era utilizado de várias formas e com infinitos significados. Na Idade Média o beijo na boca representava uma espécie de contrato entre o senhor feudal e o vassalo (Era tipo “dou minha palavra”). Foi apenas no século XVII que os homens acabaram com o hábito de beijar uma pessoa do mesmo sexo. O beijo está presente em todas as religiões.

Curiosidades:

- Durante o beijo você movimenta 29 músculos, dos quais 17 são da língua.
- Os batimentos cardíacos aceleram, vão de 60 a 150, fazendo uma espécie de exercício pro coração.
- Um beijo caprichado gasta em média 12 calorias.

Tipos de Beijos:

Esquimó – esfrega a ponta do nariz no nariz do seu parceiro (a).

Borboleta – com os cílios.

Francês – é o tradicional beijo de língua.

Selinho – com os lábios.

Cinematográfico – é o chamado beijo técnico, não envolve emoção.

Arrepio – é aquele dado na orelha.

Titanic – é aquele que ocorre grande troca de salivas.

Conde Drácula – é aquele que se estende até o pescoço.

Amigo- é o de selinho, onde os amigos encostam os lábios delicadamente e de forma carinhosa, fazendo bico e durando alguns segundos.



"O beijo é um truque delicioso arquitetado pela natureza para interromper a fala quando as palavras se tornam supérfluas".

Ingrid Bergman

Virada Cultural....

O próximo feriado de 1º de Maio será (finalmente) um esquenta de boas coisas na cidade.... Vai ser o dia de descanso para quem (como eu) pretende encarar a maratona de Shows na cidade de São Paulo. A Virada Cultural, que acontecerá dias 2 e 3 de Maio... PROMETE!

Segue uma prévia de tudo que irá rolar.... escolha seus shows e PREPARE-SE PARA SE ACABAR!
Outra coisa... vá de metrô.... é mais, rápido, mais seguro e dá pra tomar cerveja.... hehehehehe

Na abertura desta quinta edição da Virada Cultural as sirenes do grupo francês Mecanique Vivant, instaladas sobre os edifícios da região da Praça do Patriarca, darão a largada na maratona de espetáculos. O primeiro show musical, que abrirá oficialmente a sequência de atrações, será no grande palco da Avenida São João com Jon Lord e Orquestra Sinfônica Municipal. O lendário tecladista e organista do Deep Purple é figura marcante no mundo do rock e apresentará seu Concerto Para Grupo e Orquestra de 1969. No mesmo palco, subirão ao longo da noite e madrugada afora Geraldo Azevedo, Marcelo Camelo, Tim Maia Racional (apresentado por Instituto, Bnegão, Thalma e Dafé), Tribo de Jah, Cordel do Fogo Encantado, Zeca Baleiro e Novos Baianos. Maria Rita encerrará a festa.


No Palco Arouche, o clima será outro. Dançando juntinho ou simplesmente cantando em coro, o público vai conferir as apresentações de Benito di Paula, Luis Ayrão, Wando, Reginaldo Rossi, Beto Barbosa, Wanderley Andrade, Bartô Galeno, Jane e Herondi, Silvio Brito, Odair José e Wanderley Cardoso.


O Teatro Municipal, como tem acontecido nos anos anteriores, irá abrigar consagrados nomes relendo seus trabalhos mais marcantes, da primeira à última faixa. Subirão ao palco Arrigo Barnabé e banda Sabor de Veneno (Clara Crocodilo), Egberto Gismonti (Alma), Tom Zé (Grande Liquidação), Chico Cesar (Aos Vivos), Violeta de Outono (Violeta de Outono), Cama de Gato (Cama de Gato), Fafá de Belém (Água), Francis Hime e Orquestra Experimental de Repertório (Francis Hime) e Beto Guedes (Alma de Borracha).


A Praça Dom José Gaspar, como também nos anos anteriores, apresentará o Piano na Praça. Passarão por lá: Duo Lumina, Duo Gis Branco, Vitor Gonçalves, Lulinha Alencar, Pepe Cisneros, Beto Betrami, Leandro Cabral, Edson Sant’anna, Beba Zanettini, Rafael Vernet, Délia Fischer e Mário Moita.


O Estação da Luz – 20 anos sem Raul, localizado na Rua Cásper Líbero, fará uma homenagem ao cantor e compositor Raul Seixas, morto há exatos 20 anos, e já recebe o apelido carinhoso de “Palco Toca Raul!”. As dezenove bandas que se reunirão na Avenida Cásper Líbero farão um passeio pela carreira do cantor, tocando todos os seus álbuns, na íntegra, em ordem cronológica. O primeiro show será da banda original de Raul, Os Panteras. A programação conta ainda com as presenças do último kavernista Edy Star, Vivi Seixas (filha do cantor), Kika Seixas (ex-mulher) e do roqueiro Nasi. A última atração traz a última parceria do roqueiro baiano, com Marcelo Nova.


O Largo Santa Efigênia receberá: Anelis Assumpção, Iara Rennó, Lívia Nestrovski, Danilo Moraes, Curumim, Rockers Control, DJ Tudo, Os Pamonheiros, Banda Cayana, Leo Cavalcanti, Marcelo Jeneci, Por quê?, Bárbara Rodrix, Dani Black e Pedro Altério, Comadre Fulozinha. Trata-se de um apanhado do cena paulistana atual de novos músicos.


Na Praça da República estarão grandes nomes do rock brasileiro. Passarão por lá: Tutti-Frutti, O Som Nosso de Cada Dia, Joelho de Porco, Camisa de Vênus, Velhas Virgens, Los Goiales all Stars, MQN, Matanza, Vanguart, CPM 22, Nação Zumbi, Nasi, The Electric Sitar Experience e Central Scrutinizer Band. O destaque fica por conta deste encerramento, que trará Ike Willis, lendário cantor do grupo de Frank Zappa.


No Palco Rio Branco, o público poderá conferir as apresentações dançantes de: Sandália de Prata, Farufyno, Trio Mocotó, Clube do Balanço, Os Opalas, Sambasonics, Colomi, Balaco, Projeto Coisa Fina (Moacir Santos), Juliana Amaral e Gafieira etc e tal, Gafieira São Paulo e Havana Brasil. Os principais nomes da noite samba rock da cidade embalam a madrugada e grandes gafieiras estendem o baile durante a tarde do domingo.


A Rua Conselheiro Crispiniano receberá a música instrumental em diversas de suas vertentes. Lá, se apresentarão: Choro das Três, George Petit, Daniel Latorre Hammond Trio, Ménage, Macaco Bong, Freegideira, Charles M Trio, Roto Roots, Alessandro Penezzi, Danilo Brito, Gabriel Grossi, Kleztory, Ricardo Hertz.


Haverá ainda um destaque especial para a dança. Tradicionalmente o espaço dedicado à dança na Virada, o Anhangabaú receberá a coreografia Fragile (dirigido e interpretado por Mauricio de Oliveira), Dualidade@br (com autoria do Balé da Cidade de São Paulo), La Valse (também idealizada pelo Balé da Cidade), Serenade (de São Paulo Cia. da Dança), Formas-me (de Mariana Piza), Ágape (Sopro Cia. de Dança), Só Tinha de Ser com Você (Quasar Cia. de Dança), O Animal Mais Forte do Mundo (Angelo Madureira e Ana Catarina Vieira), Pequenas Frestas de Ficção Sobre Realidade Insistente (Grupo Cena 11), Fábrica (Núcleo Omstrab), Baque da Aurora (Caracaxa), Batuntã, Les Sylphides (Corpo de Baile Jovem), Lúdico (Cia. Druw), Jogo de Dentro (Cia Danças), Enquanto Dure (Companhia de Ballet da Cidade de Niterói), Frutos da Terra (Cisne Negro Cia. de Dança), Trama (Cisne Negro Cia. de Dança), Bossa Nova (Ballet Stagium). Neste palco, no coração da festa, o dia amanhecerá ao som do lendário percussionista Guem.


ENCONTRO VC LÁ!

O Diabo


Do que você tem medo?
O que é que não te deixa dormir anoite?
Uma prova da faculdade, uma conta não paga, uma palavra mal- dita, um amor não correspondido?

Pois bem, como São Jorge em seu cavalo branco, também ando em busca dos meus dragões...
Como Joana D'arc, busco conhecer O Diabo para que consiga enfrentá-lo.
Quero urgentemente exorcizar minha vida!

O mais absurdo e estranho de admitir, é que essa busca termina no mesmo lugar que começou... dentro de mim!
Os demonios são meus... Minhas dúvidas, minhas incertezas, o que arrisco e o que deixo de arriscar.
Tenho medo de tormar a decisão errada, e por isso permaneço mais tempo encima do muro do que deveria...
Quando falei sobre a inércia, falei também sobre o medo de me locomover.... ela ainda me incomoda, mas não é o problema central.

A minha inércia está intimamente ligada ao inferno que tenho no meu coração!
Eu quero dar um passo, mas não me deixo... simplesmente porque não sei é o certo... MEDO DE ARRISCAR
Eu quero experimentar novas sensações, mas tenho medo de trocar o confortavel pelo incerto... MEDO DO FRACASSO
Eu quero uma noite de sono tranquila, com bons sonhos... mas a insonia, a ansiedade (eterna companheira) nem sempre são boas conselheiras ou amigas... MEDO DE NÃO RESOLVER

Eu tenho medo da mesmice, mas vivo nela....

Tenho medo de começar o que quer que seja de novo, pois O NOVO LOGO SE TORNARÁ VELHO....e ai?

Será que ao invés de Santa como Jorge ou Joana, sei uma "cavaleira andante"?
Será que serei como Don Quixote em busca de novas histórias, novas aventuras?

Eu tenho medo do que quero ser, muito provavelmente porque tenho medo de quem sou de fato e quem eu sou?
Sinceramente, esta é uma pergunta que me faço diariamente, e ainda não obtive uma resposta completa. Sou aquela descrita no meu perfil, que está no cabeçalho do Blog, sou aquela.... sou essa... sou nenhuma.
Estou pensando em buscar ajuda profissional... mesmo.
Preciso que alguém me ajude nessa cruzada contra meus demonios existenciais... Sozinha eu já não posso mais...
Não sei se recorro a um padre, um pai-de-santo, um psiquiatra ou a um psicólogo....rs
Vou descobrir... acho!

Esses dias, enquanto enquanto deixava a cidade, estava conversando com o Digníssimo daqui de casa sobre algumas destas coisas... Cigarros e "cerveja" nos faziam companhia... quando no rádio tocou a canção perfeita.
Pois é quero conversar musicalmente... já tentou manter um diálogo com alguem sem dizer uma frase sequer que não seja um trecho de alguma música? Eu faço isso sempre...

Tienen miedo del amor y no saber amar
Tienen miedo de la sombra y miedo de la luz
Tienen miedo de pedir y miedo de callar
Miedo que da miedo del miedo que da

Tienen miedo de subir y miedo de bajar
Tienen miedo de la noche y miedo del azul
Tienen miedo de escupir y miedo de aguantar
Miedo que da miedo del miedo que da

El miedo es una sombra que el temor no esquiva
El miedo es una trampa que atrapó al amor
El miedo es la palanca que apagó la vida
El miedo es una grieta que agrandó el dolor

Tenho medo de gente e de solidão
Tenho medo da vida e medo de morrer
Tenho medo de ficar e medo de escapulir
Medo que dá medo do medo que dá

Tenho medo de acender e medo de apagar
Tenho medo de esperar e medo de partir
Tenho medo de correr e medo de cair
Medo que dá medo do medo que dá

O medo é uma linha que separa o mundo
O medo é uma casa aonde ninguém vai
O medo é como um laço que se aperta em nós
O medo é uma força que não me deixa andar

Tienen miedo de reir y miedo de llorar
Tienen miedo de encontrarse y miedo de no ser
Tienen miedo de decir y miedo de escuchar
Miedo que da miedo del miedo que da

Tenho medo de parar e medo de avançar
Tenho medo de amarrar e medo de quebrar
Tenho medo de exigir e medo de deixar
Medo que dá medo do medo que dá

O medo é uma sombra que o temor não desvia
O medo é uma armadilha que pegou o amor
O medo é uma chave, que apagou a vida
O medo é uma brecha que fez crescer a dor

El miedo es una raya que separa el mundo
El miedo es una casa donde nadie va
El miedo es como un lazo que se apierta en nudo
El miedo es una fuerza que me impide andar

Medo de olhar no fundo
Medo de dobrar a esquina
Medo de ficar no escuro
De passar em branco, de cruzar a linha
Medo de se achar sozinho
De perder a rédea, a pose e o prumo
Medo de pedir arrego, medo de vagar sem rumo

Medo estampado na cara ou escondido no porão
O medo circulando nas veias
Ou em rota de colisão
O medo é do Deus ou do Demo
É ordem ou é confusão
O medo é medonho, o medo domina
O medo é a medida da indecisão

Medo de fechar a cara
Medo de encarar
Medo de calar a boca
Medo de escutar
Medo de passar a perna
Medo de cair
Medo de fazer de conta
Medo de dormir
Medo de se arrepender
Medo de deixar por fazer
Medo de se amargurar pelo que não se fez
Medo de perder a vez

Medo de fugir da raia na hora H
Medo de morrer na praia depois de beber o mar
Medo... que dá medo do medo que dá
Medo... que dá medo do medo que dá

(Miedo-Pedro Guerra/Lenine/Robney Assis)

terça-feira, 7 de abril de 2009

E para concluir...

Quase sem querer...

Tenho andado distraído
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso
Só que agora é diferente
Estou tão tranqüilo
E tão contente...

Quantas chances desperdicei
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo o mundo
Que eu não precisava
Provar nada pra ninguém

Me fiz em mil pedaços
Pra você juntar
E queria sempre achar
Explicação pro que eu sentia
Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer
Que mentir pra si mesmo
É sempre a pior mentira

Mas não sou mais
Tão criança,
A ponto de saber tudo...

Já não me preocupo
Se eu não sei por que
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê

E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu vejo
O mesmo que você...

Tão correto e tão bonito
O infinito é realmente
Um dos deuses mais lindos
Sei que às vezes uso
Palavras repetidas
Mas quais são as palavras
Que nunca são ditas?

Me disseram que você
Estava chorando
E foi então que eu percebi
Como lhe quero tanto...

Já não me preocupo
Se eu não sei por que
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê

E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu quero
O mesmo que você...

(Composição: Dado Villa-Lobos / Renato Russo / Renato Rocha)

Ainda em tempo de fazer considerações...

Desarme-se ao pisar na soleira...
Não tenha medo de ouvir o que não deseja,
Diga o que quiser (ou quase)
Desapegue-se dos temores...
Sambe como eu sambo
Pise os pés no chão como eu pisaria....
Respeite os avisos e os alertas...

Prepare um balde de pipocas...
Aponte seus lápis/ carregue suas canetas/ prepare seus dedos...
Comente, critique, relembre, ria, chore, sinta raiva!

A intensão é essa mesmo: deixe com que o todo mexa com você!

Ratifico o que eu já disse:

Assuma seu nome... Identifíqui-se...


A casa é SEMPRE sua... Venha sim!!!!!!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Apenas para descontrair...


Mon Animal


Eu a vejo quase todas as manhãs. Não é exatamente bonita. Aliás ela é de uma feiura estranha como se carregasse uma boniteza espalhada em si, nos gestos e não nos traços exatamente. Não importa.
Importa é que a vejo acompanhada perenemente pelo seu cão. Um pastor alemão com cara de bom companheiro. E o é. Eu vejo. Olha-a muito, encaixa seu focinho entre os joelhos dela, brinca com ela, gane querendo dengo.
Ela também, essa minha vizinha de uns quarenta e vividos anos, brinca de não-solidão com esse cachorro específico; gosta dele, ri: Não Duque, assim não, deixa o moço, Duque, me espere. Não vá na minha frente assim, cuidado com o carro, menino. Ele a olha como quem agradece. E vão os dois, não em vão, pelas ruas de Copacabana sob o sol, felizes que só vendo. Eu vejo.

Ela é camelô; nos encontramos no elevador e eu:
- Vocês se divertem tanto, é tão bonito.
- É, nos conhecemos na rua. Ele olhou pra mim bem nos meus olhos. Eu estava trabalhando. Vi logo que era um cão bem cuidado fisicamente mas faltava-lhe carinho. Deixei minhas bugigangas (ela vende coisas que querem imitar jóias antigas) por não sei quanto tempo e fiquei agachada na calçada na Avenida Nossa Senhora, só namorando ele. Decidimos que ele viveria comigo. Naturalmente. Tudo aconteceu “naturalmente”, ela frisou, como se quisesse dissipar de mim qualquer sombra de suspeita de um possível roubo.

Noutro dia no mesmo elevador, ela com seu carrinho de balangandãs, eu e Duque. O elevador apertado e ela continuou femininamente a conversa do último elevador nosso: Tenho certeza que ele é de câncer. É muito sensível. Só falta falar. Né Duque? ... ele não é lindo?
Eu disse: Lindíssimo. E você que signo é? Ah, sou capricórnio mas com ascendente em câncer, combina sim.

Eu vejo Duque lambendo as mãos dela, as magras mãos cujos dedos ela oferecia de propósito e distraidamente a imordida dele. Eu olho admirando receosa por conta dos afiados dentes dele. Quase não entendo de cães.

- Ah, você tem medo... ô não ofenda ele; Duque entende pensamentos e não gostou do que você pensou. Jamais me morderia, jamais me trairia. Né Duque?
Senti o pensamento de Duque latindo que jamais a trairia. Achei bonito.
Chegamos. Tchau, bom trabalho. Tchau Duque.

Fui para a rua pensando longamente nos dois. Depois pensei nos mistérios da astrologia e perdi o fio do meu pensamento. Ao final da tarde avistei pela janela Duque e Ângela indo ver o crepúsculo na praia. Depois vi os dois voltando sorridentes e caninos, sob a noite estrelada; ela com fitas de vídeo penduradas ao braço; sempre conversando com ele.

Tenho inveja de Ângela. This is the true. O animal que eu quero não mora comigo, não almoça mais comigo, não brinca mais, não me telefona, não me advinha os pensamentos, não me acompanha ao crepúsculo, não gane querendo dengo, nossos signos parecem não mais combinar. O animal que quero, pensa demais e por isso não passeia mais comigo.

E o pior: Não me lambe mais.

(Elisa Lucinda)

Eu hein! Nem pensar.... HA HA HA


Vá se danar!

Você dá nada a ninguém
Nem um olhar
Nunca falou tudo bem
Tem, mas não dá
Sorrir jamais lhe convém
Você é má
Mas há de ter um bem

Você dá nada a ninguém
Vá se danar!
Danada, não perde o trem
Sabe nadar
Mas nada sabe de alguém que sabe amar
Eu quero ser seu bem
Você é má

Você é maluca
Você é malina
Você é malandra
Só não é massa...
E você magoa
E você massacra
E você machuca
E você mata!

Vá se danar!
Você dá nada a ninguém
Nunca dará
Nem mesmo um simples amém
A deus dirá
Diz que não vai à belém
Você é má
Mas pode ter um bem

Você dá nada a ninguém
Vá se danar!
Danada, finge tão bem
Sabe negar
Jamais dá a quem tem demais pra dar
Mas eu serei seu bem
Você é má

Você é maluca
Você é malina
Você é malandra
Só não é massa...
E você magoa
E você massacra
E você machuca
Você mata!

(Você é Má- Joãozinho Gomes)

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Tempo de paz...

É tempo de me exorcizar. Mandar para o universo tudo aquilo que me fez mal.
É tempo de encaminhar os fantasmas que me amedrontam...

Não quero mais adoecer por ter medo e por me sentir acoada. Não quero ter febre, não quero ter pânico, não quero ter ulcera.

Então, está na hora de pingar os "is", arrumar a casa e deixar as coisas mais claras possíveis.


Está difícil escrever sobre isso, porque de certa forma aguardo por este momento a muito tempo.

Eu já odiei todos os dias, depois toda semana, depois todo mês, depois a cada semestre até que odiei uma vez por ano... Hoje, não odeio mais... apenas virei a página.


Eu deixei de ser uma menina de 16 anos há pelo menos outros 7. Vivi, chorei, briguei, amei... amadureci.

O tempo passou e com ele muita coisa também passou.

Diversos ciclos se iniciaram e tantos outros terminaram. Então, assim como o curso do rio NÃO VOLTA, é tolice tentar fazê-lo retroceder. É IMPOSSIVEL.

Não nego quem fui, o que fiz, onde estive, pois tudo o que vivi desde que me conheço por gente, foram degraus para que eu conseguisse estar onde estou hoje.

Se amei mulheres, homens, macacos ou etes não interessa, NÃO DIZ RESPEITO A NINGUÉM!!!!!!!! Eu assumi minhas escolhas e assumi seus riscos...



EU NÃO ME ARREPENDO... NUNCA ME ARREPENDI...


Apenas fiz novas escolhas...


Decidi exorcizar porque é tempo de paz no meu coração, na minha vida.

É necessário enterrar SEUS mortos... o tempo das pessoas é diferente... Chore pelos que partiram... Mas não lamente... SIGA EM FRENTE, eu já enterrei os meus no tempo certo... CONTINUEI CAMINHANDO EM FRENTE.


Não quero pseudônimos, caramba... EU ESTOU AQUI, de cara limpa, de peito aberto, por que raio se faz necessário uma cortina de fumaça? EU SEMPRE ESTIVE AQUI, EU NUNCA ME ESCONDI.

Eu não me escondo. Eu tenho um Blog publico, onde todo mundo pode participar, reclamar, replicar...

Eu fechei minhas muralhas pois, acabei expondo minha vida, minha casa, minha família.. tenho o DIREITO e o DEVER de preservá-los.

Troquei de telefones, de e-mails, de contatos até de amigos...
Quase fui radical ao ponto de mudar de país, de mundo...
Segui a risca o ditado que diz: "Os incomodados que se mudem".... eu me mudei!

Mudei simplesmente porque eu havia tomado uma decisão e esperei muito ser respeitada nela. Mudei porque eu gostaria que meus pais, meus amigos, meu marido também fossem respeitados.

E sinceramente, não gostaria de ter a vida remexida... novamente. NÃO É JUSTO!


CHEGA! EU QUERO PAZ...


NÃO QUERO MAIS MENTIRAS, não quero casamentos fictícios, pessoas que não existem, histórias que não aconteceram... eu quero TRANQUILIDADE, quero deixar o passado onde ele está, LÁ ATRÁS...

Quero paz pra seguir trilhar meu caminho, para continuar a escrever minha história

Quero ter saudades das coisas boas.

Quero me lembrar com carinho de um jogo de futebol ou de uma tarde no Ibira.
Quero lembrar com risos dos micos que pagamos, dos shows que fomos, das baladas que curtimos.
Quero me lembrar com gratidão das vezes em que precisei de ajuda e tive a mão estendida, das lágrimas colhidas...
Quero trazer as lembranças dos rodízios de pizza, da falta de grana, da cumplicidade.


Quero LEMBRAR e NÃO VIVER novamente.


O amor acaba, e o que resta é o que faz de uma relação memorável ou não...

Se o amor é uma plantinha, a amizade também é... e essa nova semente não teve nem a oportunidade de ser plantada.

Cada qual tem sua importância: "Todo sentimento precisa de um passado para existir"


Se odiei, se me magoei... entenda tive meus motivos... não foi a toa.

Se tenho meus receios de qualquer remota aproximação é porque GATO ESCALDADO TEM MEDO DE AGUA FRIA.


É TEMPO DE PAZ...


Eu quero conviver com esse passado numa relax, numa tranquila, numa boa...

Não sei se tomaremos cervejas... todos juntos, cada um com seu par... Mas quero me sentir em PAZ, certa de que estou tentando fazer a parte que me cabe.

Quero saber que a vida também seguiu pras pessoas e que elas também são felizes...

TODO MUNDO MERECE UM FINAL FELIZ.


Assim, em TEMPO DE PAZ, respeitando todos os limites, TODOS SERÃO SEMPRE BEM VINDOS.


Eu perdôo você... por favor, me perdoe...
Você nunca teve culpa...
Eu também nunca tive culpa...
Eu perdôo você... me perdoe, por favor.
A vida nos ensina através das discórdias...

...Você precisa viver suas próprias lições e eu também.
Eu perdôo você... me perdoe em nome de Deus.
Agora, vá ser feliz, para que eu seja também.
Que Deus te proteja e perdoe os nossos mundos.
As mágoas desapareceram de meu coração e só há Luz e Paz em minha vida.

Quero você alegre, sorrindo, onde quer que você esteja...
É tão bom soltar, parar de resistir e deixar fluir novos sentimentos!

Eu perdoei você do fundo de minha alma, porque sei que você nunca fez nada por mal e sim porque acreditou que era a melhor maneira de ser feliz...

... me perdoe por ter nutrido ódio e mágoa por tanto tempo em meu coração. Eu não sabia como era bom perdoar e soltar; eu não sabia como era bom deixar ir o que nunca me pertenceu.

Agora sei que só podemos ser felizes quando soltamos as vidas, para que sigam seus próprios sonhos e seus próprios erros...

(Trechos da Oração do Perdão- Cristina Cairo)

Com ressalvas poéticas e citações literarias...

Vc me tira...

Me tira o sono
Me tira a razão
Me tira a zica
Me tira a tristeza
Me tira o raciocínio
Me tira a inteligência
Me tira meus parâmetros
Me tira a infelicidade
Me tira a preguiça
Me tira a dor nas costas
Me tira a mesmice
Me tira a roupa
Me tira a existência
Me tira o rancor
Me tira o ódio
Me tira a lentidão da vida...

(Lelê)

Se é o que chamam de destino...

EU NÃO VOU LUTAR COM ISSO...

Que

Seja

Assim

Enquanto É!


(Lulu Santos- Minha Vida)