Em quanto o dia passa, fico da minha janela só sacando o seu jardim.
O bem e o mal, amor e o ódio, a guerra e a paz, a mentira e a verdade, o escuro e a claridade... Dualidade
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
A hora do encontro é também despedida...
A hora do encontro é também despedida...
Melhor do que ir é ter pra onde voltar...
E isto se aplica a qualquer um dos dois pontos. As relações que eu estabeleci com esta cidade, durante o período em que estive aqui, me permitem afirmar que se amanhã os ventos me apontarem novamente esta direção eu poderei voltar com a tranquilidade que só tem quem tem pra onde voltar.
Amigo é casa estes não me faltam nem aqui, nem lá.
Faço parte de um grupo feliz de pessoas doidas e aventureiras, de pássaros que voam em bando e voam sozinhos, de pessoas que não concordam sempre mas não se julgam.
Fiz amigos de alma, amigos pra vida toda e amigos sem os quais nada do que vivi teria valido a pena se não existissem.
Recife é feita de pessoas incríveis...
Volto para casa com uma sensação de missão cumprida.
Ah! E não era a missão que eu planejei, essa se mostrou secundaria e antes que me perguntem que raio eu vim fazer aqui que já me dei por satisfeita eu respondo: eu não fugi de nada quando vim e não estou fugindo de nada voltando, eu apenas vim encontrar fora do meu eixo alguém que buscava muito: EU MESMA.
Olhar de fora é o melhor exercício que pude fazer na busca do alto conhecimento. Estes meses de solitude e alto companhia me ajudaram a entender um pouco melhor esta complexa, confusa, nada prática, possessiva, ciumenta e carente que habita este corpo de (quase) 26 anos de idade.
Viver é um grande barato e se permitir percorrer caminhos duvidosos é uma maneira de aprender a lidar com as dificuldades, com as surpresas e com as frustrações.
Se eu pretendia perfeições, passo a clamar pelas inúmeras possibilidades de erro, pois acredito que é através da tentativa que evoluímos. Vivendo e aprendendo a jogar, nem sempre ganhando, nem sempre perdendo, nem sempre acertando, nem sempre errando mas aprendendo a jogar.
Hoje sinto que estou encerrando o primeiro ciclo da minha vida adulta, estou encerrando um capítulo do livro e como me habituei a dizer, encerrando uma temporada deste seriado. A importância disso ficará clara com as páginas do novo capítulo, o início da nova temporada.
Ao meu modo pretendo continuar passando pela vida fazendo com que ela passe sempre através de mim, com todas as alegrias e mazelas que forem necessárias para experimenta-la plenamente.
O Recife me proporcionou um crescimento pessoal que eu não imaginava, me trouxe novos valores e resgatou valores antigos.
Parece pouco tempo para tanta coisa não é? Bem, junte meia duzia de amigos meus e pergunte a eles se deixei de viver um dia de emoção nestes 118 dias de estadia. Certamente você descobrirá que o roteiro desta história daria inveja a qualquer roteirista de novela.
Teve de tudo: mocinho, mocinha, bandido, vilão, romance, traição, dias muito felizes, dias muito tristes e por mais que todos os dias me parecessem iguais foram incrivelmente diferentes.
Aumento minha bagagem de vida e volto para a minha amada São Paulo alguns dias mais velha, um pouco mais madura, certamente mais doida e uma pitada mais sábia. Volto sabendo que há muito mais a aprender e a conhecer sobre o meu mundo e sobre o mundo como um todo.
Então é isso...
Encontros e Despedidas
( Milton Nascimento)
E isto se aplica a qualquer um dos dois pontos. As relações que eu estabeleci com esta cidade, durante o período em que estive aqui, me permitem afirmar que se amanhã os ventos me apontarem novamente esta direção eu poderei voltar com a tranquilidade que só tem quem tem pra onde voltar.
Amigo é casa estes não me faltam nem aqui, nem lá.
Faço parte de um grupo feliz de pessoas doidas e aventureiras, de pássaros que voam em bando e voam sozinhos, de pessoas que não concordam sempre mas não se julgam.
Fiz amigos de alma, amigos pra vida toda e amigos sem os quais nada do que vivi teria valido a pena se não existissem.
Recife é feita de pessoas incríveis...
Volto para casa com uma sensação de missão cumprida.
Ah! E não era a missão que eu planejei, essa se mostrou secundaria e antes que me perguntem que raio eu vim fazer aqui que já me dei por satisfeita eu respondo: eu não fugi de nada quando vim e não estou fugindo de nada voltando, eu apenas vim encontrar fora do meu eixo alguém que buscava muito: EU MESMA.
Olhar de fora é o melhor exercício que pude fazer na busca do alto conhecimento. Estes meses de solitude e alto companhia me ajudaram a entender um pouco melhor esta complexa, confusa, nada prática, possessiva, ciumenta e carente que habita este corpo de (quase) 26 anos de idade.
Viver é um grande barato e se permitir percorrer caminhos duvidosos é uma maneira de aprender a lidar com as dificuldades, com as surpresas e com as frustrações.
Se eu pretendia perfeições, passo a clamar pelas inúmeras possibilidades de erro, pois acredito que é através da tentativa que evoluímos. Vivendo e aprendendo a jogar, nem sempre ganhando, nem sempre perdendo, nem sempre acertando, nem sempre errando mas aprendendo a jogar.
Hoje sinto que estou encerrando o primeiro ciclo da minha vida adulta, estou encerrando um capítulo do livro e como me habituei a dizer, encerrando uma temporada deste seriado. A importância disso ficará clara com as páginas do novo capítulo, o início da nova temporada.
Ao meu modo pretendo continuar passando pela vida fazendo com que ela passe sempre através de mim, com todas as alegrias e mazelas que forem necessárias para experimenta-la plenamente.
O Recife me proporcionou um crescimento pessoal que eu não imaginava, me trouxe novos valores e resgatou valores antigos.
Parece pouco tempo para tanta coisa não é? Bem, junte meia duzia de amigos meus e pergunte a eles se deixei de viver um dia de emoção nestes 118 dias de estadia. Certamente você descobrirá que o roteiro desta história daria inveja a qualquer roteirista de novela.
Teve de tudo: mocinho, mocinha, bandido, vilão, romance, traição, dias muito felizes, dias muito tristes e por mais que todos os dias me parecessem iguais foram incrivelmente diferentes.
Aumento minha bagagem de vida e volto para a minha amada São Paulo alguns dias mais velha, um pouco mais madura, certamente mais doida e uma pitada mais sábia. Volto sabendo que há muito mais a aprender e a conhecer sobre o meu mundo e sobre o mundo como um todo.
Então é isso...
Encontros e Despedidas
( Milton Nascimento)
Mande notícias do mundo de lá
Diz quem fica
Me dê um abraço, venha me apertar
Tô chegando
Coisa que gosto é poder partir
Sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar
Quando quero
Diz quem fica
Me dê um abraço, venha me apertar
Tô chegando
Coisa que gosto é poder partir
Sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar
Quando quero
Todos os dias é um vai-e-vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai e quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim, chegar e partir
A vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai e quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim, chegar e partir
São só dois lados
Da mesma viagem
O trem que chega
É o mesmo trem da partida
A hora do encontro
É também de despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida
Da mesma viagem
O trem que chega
É o mesmo trem da partida
A hora do encontro
É também de despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida
Até que o frevo toque novamente...
SER RECIFENSE É...
1- Considerar Reginaldo Rossi, Rei;
2- Acreditar que a Recife é mesmo a " Veneza Brasileira";
3- Defender o frevo mas não saber fazer 1 passo;
4- Amar as pontes da cidade;
5- Achar que o " Galo da Madrugada" é o que há de melhor no carnaval;
6- Saber que no Recife Antigo ou você é da turma da Rua do Bom Jesus ou da Rua da Moeda, JAMAIS das duas;
7- Atravessar toda a cidade apenas para tomar o maltado do Galerias;
8- Preferir o maltado do Galerias ao do Mc Donalds, Bob´s ou qualquer outro fast-food;
9- Preferir botecos a fast-foods;
10- Gostar de qualquer música que fale de caranguejo, mangue ou sertão e gostar de comer caranguejo;
11- Saber o significado das palavras "pirangueiro","pantim" e "xumbrego";
12- Achar que José Pimentel é a cara do Cristo;
13- Ter orgulho de dizer que o sonho do baiano é ser carioca e o do cearense é ser pernambucano;
14- Adorar bolo-de-rolo e suco de pitanga;
15- Ir ao Alto da Sé em Olinda apenas para ver Recife ao longe;
16- Achar que a cidade seria melhor se os holandes tivessem permanecido;
17- Admirar Mauricio de Nassau mesmo sabendo pouco sobre ele;
18- Conhecer a estória de Biu do Olho Verde e da PernaCabeluda;
19- Ser Pop;
20- Defender os ônibus elétricos mas morrer de medo de andar neles;
21- Subir o Morro da Conceição pra pagar promessa;
22- Só frequentar a praia de Boa Viagem quando recebe visita;
23- Ficar sempre dividido entre a beleza de Porto e a de Calhetas;
24- Ter saudade da Livro 7;
25- Saber distinguir entre o maracatu do Baque Solto do maracatu do Baque Virado;
26- Conhecer todas as musicas de Alceu Valença e Geraldinho Azevedo;
27- É tomar gelada com pão doce no mercado de São José;
28- Subir as ladeiras de Olinda no maior ruge-ruge em pleno carnaval e dizer que está se divertindo;
29- É não torcer por nenhum time de futebol fora do estado;
30- Espalhar para os quatro cantos do planeta que Recife é o maior pólo cultural do Nordeste;
31- Comer frutas como pitomba, macaiba, serigüela e achar que são as frutas mais gostosas do mundo;
32- Defender o coco, ciranda, maracatu contra o ataque do axé-music e forró-eletrônico e nunca ter dançado NADA...
Tenho muito ORGULHO de saber que sou Recifense ...
MODÉSTIA À PARTE SOU PAULISTA E RECIFENSE
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
É basicamente assim...
Tenho que primeiro enlouquecer-me, se não, não sobrevivo. É preciso que eu escolha, de mim, essas partes dançantes que não precisas, mas que suponho necessárias — e com elas fazer meu todo. Porque sou feito de flores e estrelas, de ternuras e urgências. Sei que sou livre, mas feito de amores e dúvidas também. O que não sei se não sei de forma alguma é se o que agora sou é mais o que já fui, ou, talvez, ainda mais, o que serei.
Edson Marques
Edson Marques
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Cuore
Nestes dias de "verão", opto por não pensar e viver como tiver que ser.
Por isso digo: Venha o que vier. E que venha, pois será apenas a consequência do que eu decidi viver ou não.
Tenho os braços abertos pra todo amor e toda dor. E dentro de mim, vos digo minha pequena amiga, habita um coração maior que o mundo capaz de amar infinitamente.
Pena, apenas, ser um coração vagabundo, leviano e incompreendido.
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