quarta-feira, 23 de junho de 2010

Discos: Se eu sou algo incompreesível, meu Deus é mais" 19/50


Doces Bárbaros- 1975

1 Os mais doces bárbaros
2 Fé cega, faca amolada
3 Atiraste uma pedra
4 Pássaro proibido
5 Chuckberry fields forever
6 Gênesis
7 Tarasca guidon
8 Eu e ela estávamos ali encostados na parede
9 Esotérico
10 Eu te amo
11 O seu amor
12 Quando
13 Pé quente, cabeça fria
14 Peixe
15 Um índio
16 São João, Xangô menino
17 Nós, por exemplo
18 Os mais doces bárbaros

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Doces Bárbaros por Caetano:

"A sugestão foi de Bethânia, e partindo dela, era uma convocação. Ela teve um sonho, não sei o quê, Gil largou uma excursão no meio. Bethânia falou e ele parou tudo. Fizemos o repertório, divino, em duas semanas, mas a gravação ao vivo saiu suja. A gente queria gravar tudo bonitinho em estúdio, mas as mulheres não quiseram. Coisa de mulher. O Festival de Montreaux quer reunir novamente os Doces Bárbaros. Só depende da Bethânia. Se ela convocar... O show ficou muito bonito, romântico, baiano, colorido, sensual, extrovertido. É preto. É baiano."


Doces Bárbaros por Ana "Létícia":

Singular.

Ele une várias coisas numa coisa só. É vibrante, dançante, transcendente, peculiar, expansivo, arrebatador.

Conheci os Doces, no projeto de aniversário feito pelo Pão Music no Ibira. Foram 5 shows memoráveis.

Dentre as minhas prediletas estão: Esotérico, São João Xangô Menino e Faca Amolada.

Esotérico

Não adianta nem me abandonar
Porque mistério sempre há de pintar por aí
Pessoas até muito mais vão lhe amar
Até muito mais difíceis que eu prá você
Que eu, que dois, que dez, que dez milhões, todos iguais
Até que nem tanto esotérico assim
Se eu sou algo incompreensível, meu Deus é mais
Mistério sempre há de pintar por aí
Não adianta nem me abandonar (não adianta não)
Nem ficar tão apaixonada, que nada
Que não sabe nadar
Que morre afogada por mim

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