O bem e o mal, amor e o ódio, a guerra e a paz, a mentira e a verdade, o escuro e a claridade... Dualidade
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Esta é mais uma história do diário de bordo de "Lucas Silva e Silva"
Check-list:
- 13 calcicnhas....ok
- 20 regatas, camisetas e blusinhas... ok
- 7 vestidos... ok
- 5 sutiãs... ok
- 4 pares de meias... ok
- 6 bermudas... ok
-3 casaquinhos leves... ok
- 1 black jeans.... ok
- 1 moletom... ok
- 3 biquines... ok
- Toalha de Banho... ok
- Canga de São Jorge... ok
- Xampu, condicionador, perfume, hidratante... ok
- Havaina...ok
- Melissas... ok
- Rasteirinhas... ok
- All Star... no pé!
- Filtro Solar...ok
- Notebook...ok
- Maquina Fotográfica...ok
- Carregadores...ok
- Cartões de débito e crédito... ok
- Ipod...ok
- Celulares... estes bom, acho que vou esquecer em casa...
Fazer as malas é o processo mais doloroso para qualquer mulher, até pra mim.
Minha vontade era carregar meu guarda-roupas, mas infelizmente a companhia aérea diz que eu só posso carregar 23kg de roupinhas descoladas para uma viagem bacana (óbiviamente, donos de empresas aéreas são maridos chatos...).
Depois que terminei a mala, já rearrumei 2 vezes e a submeti ao teste da balança, resultado: REPROVADA!
Lá vou eu para a 3ª vez, tira uma calça daqui, uns sapatos dali e ela ficou até que mais leve... mas ainda estou olhando praquela calça e pensando "acho que eu vou precisar dela".
Verdade seja dita: serão só 13 dias, mas pra mim (e pra mala) tá com cara de eternidade.
Essa noite fui dormir às 2 e trálálá, tive pesadelo, levantei pra recolocar o lençol na cama, sensação parecida eu só tive quando ia pros passeios da escola.
Aquela era a primeira liberdade, sem pais e com professores altamente burláveis, ao 8 anos você parecia ter 18, o mundo era um negócio louco... e tudo o que se desejava era ir no brinquedo que lhe causasse mais dor de barriga.
Hoje, aos 24 experimento, novamente, o brinquedo que me dá mais dor de barriga: a independencia.
Meus discursos sobre liberdade, libertação e etc etc etc, sempre foram dignos de prêmios, lindos e vazios. Cheios, talvez, de um desejo inquietante ainda não realizado... algo como uma foda empatada...
Há algum tempo, venho ensaiando e prometendo uma guinada geral, uma viagem sozinha, um tempo pra reorganizar...
Pois bem, chegou a hora!
Hoje às 21:05, encaro meu primeiro vôo sozinha com destino ao Recife, pouco? Não... não é o lugar, é a condição.
Eu poderia viajar perfeitamente pra Santo André e desligar meu celular, me hospedar num hotel e viver ali, 13 dias... Isso tudo (claro) se Santo André tivesse praia e estivesse perto das minhas referencias musicais... não é o caso...
A chave da questão é que, embora o discurso "independência ou morte" seja bom, eu me acostumei a depender dos outros pra fazer o que quer que fosse.
A solidão me causa vertigem, mas terei que abraçá-la como amiga, porque pela primeira vez na vida ela uma opção, não a única.
Tenho medo e de fato me sinto não com 8 anos, mas com 5 anos...bobagem...
Quando eu crescer, olharei para trás e verei que consegui fazer uma coisa pequena dessas. Estar sozinho também pode ser estar bem acompanhado.
Mas.... nem tudo é vertigem, há alguma saudade, encontrarei Anninha, minha guia, mapa e moradora local...
Além de tudo levo na mala mais do que objetos e roupas, levo também:
- Meu medo
- Minha coragem
- A novidade
- Jung e o Tarô
- Meu maracatú ( dando excesso com sua 1 tonelada)
- O amigos que fiz (Chrisinha, Dani, Gleds, Carô, Thata, Rogério... etc, etc, etc)
- Baque Sinhá
- Bloco de Pedra
- Referências diversas
- Saudade alheia
- A inveja branca e boa
- O empurrãozinho das pessoas
- A cara
- O peito aberto
- Uma ansiedade tamanha!!!!!!!!!
Da próxima vez que escrever, quero contar só novidades...
"No momento eu não estou, mas deixe o nome após o sinal, que eu fui pras bandas de lá..."
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Discos: "As brigas que perdi, estas sim eu nunca esqueci" 26/50
1. “Made in Japan” (Robinson Moshi/John Ulhoa)
2. “Isopor” (John Ulhoa)
3. “Depois” (John Ulhoa)
4. “Um Ponto Oito” (John Ulhoa)
5. “Imperfeito” (John Ulhoa)
6. “Morto” (John Ulhoa)
7. “O Filho Predileto do Rajneesh” (Rubinho Troll)
8. “Perdendo Dentes” (John Ulhoa/Fernanda Takai)
9. “Saudade” (Gerson Freire/Fernanda Takai)
10. “O Prato do Dia” (John Ulhoa)
11. “Quase” (John Ulhoa)
12. Faixa interativa
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Quando decidi postar Pato Fú, fiquei numa puta dúvida de qual colocaria. Sou de uma geração que não sonhava em ter Malú Magalhães como icone Teen... nem a Hanna Montana... Dor de corno era curada ao som da doce voz de Fernanda Takai... era o máximo.
Nós sabiamos todas as músicas, tinhamos os cds e ficavamos nas aulas vagas cantando...
uaaauu...
Era o suprasumo do sabor pra minha turma.
Me tornei adulta e continuei gostando deles... Hoje muita coisa tem outra conotação, mas a verdade é que Pato Fú tem cheiro de naftalina.
Me faz lembrar de quando eramos 11, e o futuro, espertão, não dava nem pista dos anos de chumbo grosso que me aguardavam!
Escolher uma música? Não dá, mas eu posso casar aquele ano com o resto da minha vida:
Perdendo Dentes
Composição: John/Fernanda Takai
Pouco adiantou
Acender cigarro
Falar palavrão
Perder a razão
Eu quis ser eu mesmo
Eu quis ser alguém
Mas sou como os outros
Que não são ninguém
Acho que eu fico mesmo diferente
Quando eu falo tudo o que penso realmente
Mostro a todo mundo que eu não sei quem sou
Eu uso as palavras de um perdedor
As brigas que ganhei
Nem um troféu
Como lembrança
Pra casa eu levei
As brigas que perdi
Estas sim
Eu nunca esqueci
Eu nunca esqueci
Pouco adiantou
Acender cigarro
Falar palavrão
Perder a razão
Eu quis ser eu mesmo
Eu quis ser alguém
Mas sou como os outros
Que não são ninguém
Acho que eu fico mesmo diferente
Quando eu falo tudo o que penso realmente
Mostro a todo mundo que eu não sei quem sou
Eu uso as palavras de um perdedor
As brigas que ganhei
Nem um troféu
Como lembrança
Pra casa eu levei
As brigas que perdi
Estas sim
Eu nunca esqueci
Eu nunca esqueci
As brigas que ganhei
Nem um troféu
Como lembrança
Pra casa eu levei
Estas sim
Eu nunca esqueci
Eu nunca esqueci
Discos: Se eu sou algo incompreesível, meu Deus é mais" 19/50
Doces Bárbaros- 1975
1 Os mais doces bárbaros
2 Fé cega, faca amolada
3 Atiraste uma pedra
4 Pássaro proibido
5 Chuckberry fields forever
6 Gênesis
7 Tarasca guidon
8 Eu e ela estávamos ali encostados na parede
9 Esotérico
10 Eu te amo
11 O seu amor
12 Quando
13 Pé quente, cabeça fria
14 Peixe
15 Um índio
16 São João, Xangô menino
17 Nós, por exemplo
18 Os mais doces bárbaros
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Doces Bárbaros por Caetano:
"A sugestão foi de Bethânia, e partindo dela, era uma convocação. Ela teve um sonho, não sei o quê, Gil largou uma excursão no meio. Bethânia falou e ele parou tudo. Fizemos o repertório, divino, em duas semanas, mas a gravação ao vivo saiu suja. A gente queria gravar tudo bonitinho em estúdio, mas as mulheres não quiseram. Coisa de mulher. O Festival de Montreaux quer reunir novamente os Doces Bárbaros. Só depende da Bethânia. Se ela convocar... O show ficou muito bonito, romântico, baiano, colorido, sensual, extrovertido. É preto. É baiano."
Doces Bárbaros por Ana "Létícia":
Singular.
Ele une várias coisas numa coisa só. É vibrante, dançante, transcendente, peculiar, expansivo, arrebatador.
Conheci os Doces, no projeto de aniversário feito pelo Pão Music no Ibira. Foram 5 shows memoráveis.
Dentre as minhas prediletas estão: Esotérico, São João Xangô Menino e Faca Amolada.
Esotérico
Não adianta nem me abandonar
Porque mistério sempre há de pintar por aí
Pessoas até muito mais vão lhe amar
Até muito mais difíceis que eu prá você
Que eu, que dois, que dez, que dez milhões, todos iguais
Até que nem tanto esotérico assim
Se eu sou algo incompreensível, meu Deus é mais
Mistério sempre há de pintar por aí
Não adianta nem me abandonar (não adianta não)
Nem ficar tão apaixonada, que nada
Que não sabe nadar
Que morre afogada por mim