As vezes as lágrimas nos tomam...
Inundam nossa visão, invadem nossas almas
Brotam... nascem... rompem a barreira dos sentidos...
Inundam nossa visão, invadem nossas almas
Brotam... nascem... rompem a barreira dos sentidos...
Dentro de suas cascas duras, barbas mal-feitas, músculos e certezas...
Eles também sentem...
Mesmo entre seus brinquedos, jogos, revoluções tecnológicas e tecnomanias...
Eles transmitem...
Entre jogos de futebol, cervejadas, controles remotos e coleções de carros/ selos/ camisas...
Eles calam...
Em suas buscas incessantes pela quantidade, entre os hormônios da adolescência, entre suas pilhas de mulheres nuas e as vizinhas excitantes...
Eles também observam...
Ainda, entre as suas praticidades e simplificações... Números, fórmulas, calculos...
Eles ainda conseguem, sem saber, contemplar a complexidade...
Nos seios de suas mães e de suas namoradas, mulheres, amadas e amantes...
Eles buscam o conforto...
Quando vão para a guerra, quando matam, quando morrem, quando secam...
Eles também renascem...
Entre suas explicações, confusões, complicações...
Eles também não entendem...
Ainda sim, quando crescem...
Eles são apenas meninos...
Quando acham que não podem mais, que não querem mais...
Eles AMAM...
Quando eles amam...
Eles choram...
A simplicidade de um gesto, a vergonha e a libertação nele contido, fala ao coração de quem tem a sensibilidade de deixá-los ser quem são...
Colecionadores de troféus, duros, broncos, jogadores, práticos, estranhos, confusos...
Sensíveis e sinceros, idiotas e canalhas...Homens e Meninos...
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