Quando a noite começou, eu a havia eleito para ser o dia do Tarô, afinal de contas já faz mais de um mês desde que minha última carta foi postada.
Decidi que eu faria tudo diferente neste mês, ao invés de escolher uma carta por conta de um momento X, eu criaria coragem e passearia pelo meu próprio baralho.
Aos que desconhecem esta informação, aos 14 anos ganhei meu Tarô de Marselha, mas nunca me senti muito capaz de usá-lo, não acredito na intuição pura e simples onde o conhecimento é fundamental! Por preguiça acabei largando o estudo das cartas, o consagrei a minha cigana ( Sarah) que desde então o fechou com 1 metro de fita vermelha e ASSIM ELE PERMANECEU ATÉ ESTA NOITE!
Acasos a parte, domingo é dia de Santa Sarah Kali, padroeira dos ciganos (domingo terá um post dedicado a isso), eu já havia mesmo decido remontar meu altar cigano e colocar as energias pra fluir...
A noite seguiu tranquila e feliz. Como é possível ler no post abaixo, reencontrei uma velha amiga orkutiana, e foi bala!
Antes de escrever o post dedicado a esta menina-moleca porreta, abri o baralho com uma pergunta simples, então tirei uma carta, mais outra e mais outra...
No momento, as coisas ficaram meio turvas, então fui me dedicar a escrever...
Foi então que aconteceu...
Não sei ao certo se foi Juiza ou Carrasco...
Não sei ao certo se fiz um Julgamento ou se presidi a sessão, sentada em meu trono, de espada e balança nas mãos... Pra tanto preciso de ajuda especializada, mas correndo as mãos sobre as cartas... as duas não saíram da minha cabeça!
Para concluir, tenho algumas coisas a dizer:
Desculpe se as vezes esqueço que minha mão é pesada...
Desculpe se as vezes esqueço que a frieza do meu aço queima...
Desculpe se as vezes esqueço que o fio é perfeito e afiado...
Desculpe se as vezes não sou tão doce como deveria...
Desculpe se as vezes sou mais dura do que gostaria...
Eu não queria te fazer calar... eu apenas queria te ouvir gritar!
Um comentário:
Esse post me fez lembrar, que você já orientou precisamente algumas pessoas com suas cartas.
Eu lembro delas... lembro até do lenço que as envolvia.
É uma pena você nunca ter tirado cartas para mim...
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